Todas a tentativas de formação de um chapa para concorrer contra o presidente Bolsonaro e contra o ex-presidente Lula nas eleições presidenciais de outubro próximo tem malogrado.
O quadro partidário brasileiro não evoluiu de forma razoável, adequado e conveniente nas quatro décadas subsequentes ao regime militar de 1964 a 1985.
Uma mixórdia de partidos refletindo interesses locais e regionais e sobretudo interesses pessoais prevalecem sobre os interesses coletivos da maioria do povo brasileiro.
Nesse contexto, adquire relevância uma paródia de remota máxima: “cada um por si e os cidadãos brasileiros contra todos” (apud Macunaíma, filme de J P de Andrade).
Essa é a consequência da libertação inexplicável do responsável pelo Mensalão, Petrolão e outras operações que levaram ao paroxismo a crise moral, social, econômica e política resultante.
Ao menos resta a consequência previsível e inquestionável: o resultado das eleições de outubro próximo — cada cidadão por si e todos contra a ignomínia, a iniquidade e o comprometimento da vergonha e da ética.
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[Divulgado no Estadão online de 1º/Mai/2022]
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