Na análise do encontro entre o ministro da Defesa, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, o arguto articulista Jânio de Freitas — que se notabiliza pela oposição grosseira ao governo Bolsonaro e pela transmissão de meias verdades (isto é, meias mentiras) para justificar suas asserções inverídicas — explicita, no artigo “O desencontro marcado entre Fux e o ministro da Defesa”, a polêmica atinente ao citado encontro e coloca nas entrelinhas a possibilidade de descumprimento da Constituição e, por extensão, de um golpe no processo democrático com o apoio das Forças Armadas.
Haverá golpe, não tenham dúvida! O golpe será dado em outubro pelos cidadãos brasileiros, votando e varrendo da esplanada os corruPTos, os adePTos da impunidade, os apoiadores de ditaduras hediondas, os defensores de organizações criminosas e todos os demais comparsas que, no passado, contribuíram para a imersão do Brasil na maior crise moral e política da história.
No que concerne à possibilidade de corrupção, até agora, o governo atual não tem três ex-tesoureiros condenados, ex-presidente da Câmara condenado, ex-ministro condenado, ex-presidente da República condenado, ex-presidente da Petrobras condenado. Até agora, não tem Mensalão nem Petrolão. Até agora, não tem 290 milhões do Barusco recuperados, 6 bilhões de empreiteiras recuperados. Até agora, não tem triplex nem sítio com a compra anulada. Até agora, não tem recursos do BNDES emprestados para ditaduras hediondas, que não são pagos (aliás, são pagos pelo povo).
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 7/Mai/2022]
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