Na condição de procurador da República, em 2016, o Sr Edson Fachin subiu a palanque e prolatou vigoroso discurso político em prol da candidata a reeleição, Dilma Roussef, do PT.
A despeito desse fato que o contraindicava para ocupar o elevado cargo de ministro da Suprema Corte, o Sr. Fachin foi investido nesse elevado cargo do Poder Judiciário. Em mais de uma oportunidade, o Sr. Fachin comprovou a asserção da inconveniência de estar decidindo questões de interesse da nacionalidade.
Na última delas, tratando do processo eleitoral brasileiro, o Sr. Fachin, em atitude deselegante e descortês, declarou que “eleição é assunto de civis e de ‘forças desarmadas’ ”, ignorando que partiu do egrégio Superior Tribunal Eleitoral (STE) a solicitação da participação das Forças Armadas na avaliação das urnas eletrônicas, aparato fundamental das eleições brasileiras.
Magistrado e procurador não sobem no palanque. Eles são pagos pelo povo brasileiro para dar sua opinião nos autos do processo. Militar é pago pelo povo brasileiro para garantir a segurança externa; e a lei e a ordem internas. O TSE incluiu militares nessa questão das urnas eletrônicas devida ou indevidamente? Como eles são formados nas duas melhores escolas de Engenharia do País, estão dando muito trabalho. Outubro está chegando.
____________________
####################
[Divulgado na Folha de São Paulo online de 12/Mai/2022]
____________________
####################
Nenhum comentário:
Postar um comentário