A oposição de políticos, intelectuais, integrantes do Poder Judiciário e outros formadores de opinião encastelados na mídia chega às raias do absurdo.
Um exemplo típico é o artigo “Bolsonaro e militares entram na mira de inquérito do STF que investiga organização criminosa”, da Folha de São Paulo, onde são noticiadas possíveis atividades criminosas do presidente Bolsonaro e de seus ministros de origem militar que ocupam outras pastas que não aquelas típicas das Forças Armadas.
Causa estranheza que haja um inquérito em andamento, sob a tutela da Polícia Federal, determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, especialmente, pela suposta utilização da máquina pública para a busca de informações sobre irregularidades no processo eleitoral.
As seis primeiras matérias constantes do portal da Folha de São Paulo são contra o governo Bolsonaro, o que significa oposição em estado puro.
As últimas seis declarações do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva são bobagem em estado cristalino.
As últimas seis pesquisas de opinião de cada empresa lucrativa informam a vitória do ex-presidiário.
No espaço midiático que abriga o artigo que foi objeto deste comentário, haverá ofensas e agressões.
Eis aí propaganda gratuita para reeleição do presidente. Aguardem outubro.
Creio que, desta feita, as opiniões de leitores do jornal contrários a meu comentário e os respectivos “likes” bateram recorde, quase ultrapassando uma centena.
De fato, há uma quantidade expressiva de cidadãos (muitos sabem ler e costumam escrever; outros conseguem pressionar like) que preferem:
– o ex-gerente da Petrobras, chamado Barusco (que recebeu R$ 290 milhões oriundos da corrupção e depois, voluntariamente devolveu essa quantia);
– o então todo poderoso ex-ministro Antonio Pallocci (que em delação premiada perante a Justiça, declarou que o Sr. Lula recebeu, no contexto de corrupção, R$ 300 milhões, um apartamento triplex e um sítio, para garantir sua sobrevivência tranquila);
– as empreiteiras contratadas pelo governo lulopetista (que depois de rigorosas investigações foram obrigadas a devolver cerca de R$ 6 bilhões, obtidos em corrupção);
– as ditaduras amigas (que tiveram obras financiadas pelo BNDES, em montantes que chegam a dezenas de bilhões de reais, cujos ressarcimentos não têm sido realizados, e o Tesouro Nacional é obrigado a desembolsar para o respectivo pagamento);
– os bilhões concedidos para empresa de mídia, na forma de contratação de publicidade desnecessária, bem como empréstimos que jamais deveriam ser concedidos;
– uma migalha para enganar e escravizar milhões, por intermédio do programa Bolsa Família — necessário, porém, a concessão deveria estar associada com o ressarcimento na forma de trabalhos realizados ou com a perspectiva de oferta de trabalho por parte do governo, sempre visando à dignidade dos destinatários;
– mais de uma dúzia de militantes encarcerados (ex-tesoureiros e ex-presidentes de partido, ex-presidentes da Câmara, , ex-presidentes de empresas estatais e o próprio ex-presidente Lula).
Será que tudo isso vai voltar? Aguardem outubro
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 14/Mai/2022. Ressalve-se que o segundo comentário foi postado, depois foi censurado e teve a divulgação impedida pelo jornal]
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