O cientista político Carlo Pereira, ancorado na Fundação Getúlio Vargas, publicou artigo em que, de forma crítica, discorda do ‘scholar’ americano Steven Levitsky, quando este declarou que “a democracia brasileira sobreviveu a Bolsonaro não por vitalidade das suas instituições nem tampouco por um compromisso brasileiro com a democracia, mas por um lance de ‘sorte’, que seria o fato de Bolsonaro não ter construído maiorias legislativas e, portanto, não ter tido força necessária para manipular e subordinar as instituições ao seu projeto autoritário.”
O Sr. Pereira argumenta que “as instituições de controle, especialmente o Supremo, mas também MP, PF, TCU, agências reguladoras imprensa livre tec., têm oferecido inúmeras demonstrações de robustez e de capacidade de imposição de perdas a qualquer presidente de plantão.”
Os dois articulistas merecem severos reparos. Senão vejamos!
O Sr. Levitsky faria melhor se cuidasse do Sr. Biden e deixasse o Brasil para os brasileiros. Se ele cuidasse do Sr. Biden, este não teria contribuído, com sua fraqueza e iniquidade, para que o Sr. Putin aprontasse o que está aprontando.
Claro, o Sr. Levianotsky deveria utilizar sua sabedoria para fins mais nobres. Nesse caso, ele teria a percepção de que mesmo enfrentando a falsidade e sordidez de gente encastelada na oposição, na mídia, na intelectualidade, na justiça e em outros setores, o presidente do Brasil saiu ileso no primeiro mandato e ganhará o segundo. Os brasileiros querem!
No que concerne ao argumento do Sr. Pereira, ressaltar o mérito da Suprema Corte brasileira pode ser objeto de piada. Nesse sentido, convém avaliar as informações contidas no texto Supremas Cortes dos Estados Unidos, França e Brasil (que pode ser acessado clicando-se sobre este título).
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[Divulgado no Estadão online de 22/Mar/2022]
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