segunda-feira, 14 de março de 2022

Macron, general Villas Bôas e a Amazônia

O general Villas Bôas tuitou a frase “o que espera Macron na Amazônia?”. E em seguida postou um vídeo com os militares do Exército cantando a canção dos guerreiros de selva. 

É razoável inferir que o respeitado líder militar está lembrando que a cobiça estrangeira sobre a Amazônia bem como qualquer tentativa de ousar contra nossa soberania naquele solo sagrado terá a resposta imediata dos brasileiros em geral e, sobretudo, dos soldados que são considerados os melhores guerreiros de selva do mundo.

O articulista Marcelo Godoy publicou no Estadão o artigo “Villas Bôas usa canção antifascista para provocar Macron às vésperas de eleição”, em que, citando uma mixórdia de fatos históricos, de forma acerba, critica o ex-comandante do Exército.

 

A propósito, Pierre Clostermann nasceu no Brasil, mudou-se com seus pais para a França e, voltando ao nosso país, fez pilotagem no Rio de Janeiro antes de completar 18 anos. Seguiu para a Califórnia, onde fez Engenharia Aeronáutica e pilotagem comercial. 

Atendeu ao chamado de De Gaulle — na oposição a Pétain, considerado traidor porque admitiu subjugar seu país à Alemanha —, foi para Londres e tornou-se o maior ás da aviação francesa na Segunda Guerra Mundial, dado que, aos 25 anos, tinha desencadeado mais de 400 missões aéreas de guerra e abatido mais de 30 aviões da Alemanha.

Após a guerra, escreveu 11 livros e foi reeleito para o Parlamento francês 6 vezes. 

No túmulo, ele está ao lado de De Gaulle, envergonhando-se de Pétain e Macron, líderes que se curvaram (curvam) diante de Adolfo e Wladimir.

 

Leitores que desconhecem a realidade amazônica e a circunstância de que as Forças Armadas brasileiras estão no universo das forças invictas no mundo, marcharam em concordância com o jornalista que se autodenomina especialista em assuntos militares e fizeram troça dos guerreiros de selva brasileiros, afora terem postado comentários ofensivos ao ex-comandante do Exército por causa de seus problemas de saúde.

Concorde-se ou discorde-se, o general Villas Bôas continua pensando e trabalhando. As agressões perpetradas contra ele — por causa de sua condição de saúde — resultam de quem defende e apoia a fraude e a violência. E especialmente dos covardes que se aproveitam do anonimato permitido por este espaço para praticar ofensa impunemente. As citadas agressões e ofensas são um inexcedível atestado da insignificância de quem as profere. Quer dizer, são um espelho para os iníquos se admirarem.

 

Queiram lembrar que 460 “guerreiros das selvas brasileiras” perderam a vida no solo italiano para ajudar a livrá-los do fascismo e do nazismo. Todos os anos, herdeiros dos “partigiani” homenageiam os “guerreiros” brasileiros. 

Esses heróis são a fonte de inspiração para o combate a qualquer socialismo, seja ele socialismo real (100 milhões de assassinatos no mundo) ou nacional-socialismo (6 milhões de assassinatos, na Alemanha, fora da guerra). 

Será que é necessário desenhar, separar sílabas ou soletrar?

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[Divulgado no Estadão online de 14/Mar/2022]

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