As intensas discussões sobre a formatação de candidaturas oposicionistas para enfrentar a tentativa de reeleição do presidente Bolsonaro estão atingindo um momento crucial. Basta uma simples olhada nas manchetes dos principais jornais; senão vejamos:
– Estadão: “Após 'não' à federação com PT, lulistas' do PSB expõem colegas e constrangem sigla”;
– Folha de São Paulo: “Risco para a democracia seria muito maior em 2º mandato de Bolsonaro, diz pesquisador”;
– Correio Braziliense: “ ‘Assumir que Bolsonaro já perdeu é arrogante’, diz Tabata Amaral”.
De forma geral, a mídia tem deixado de lado um aspecto fundamental a ser enfrentado pelos cidadãos eleitores no próximo pleito: a iniquidade da candidatura de um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário ao cargo máximo da República.
É imperioso que haja um processo de esclarecimento e lembrança do personagem que causou a maior crise moral, social, política e econômica da história do Brasil.
Constrangimento? Risco à democracia? Arrogância? Alckmin declarou sobre Lula: “Eu acho que o Lula é o PT. O Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites. [...]
E o que a sociedade espera é que seja apurado com absoluto rigor e se faça justiça. Olha eu acho que o Brasil sempre teve uma impunidade com o chamado crime do colarinho branco. Impunidade!
Era difícil você ter punição efetiva. Até porque eu acho que o País está dando um salto importante!”
Conforme o portal Metrópole: “Assim como Alckmin acusou Lula e o PT de terem ligação com o PCC em São Paulo, o político petista rebateu e disse que o governo paulista, comandado por Alckmin na época, mantinha relação com a facção criminosa. [...]”
Lula declarou sobre Alckmin: “O Brasil sabe muito bem quem [referindo-se a Alckmin] deixou São Paulo refém do crime organizado. E os paulistas sabem quem mandou engavetar mais de 60 CPIs para que seu governo não fosse investigado.”
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[Divulgado no Estadão online de 13/Mar/2022]
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