O jornalista Elio Gaspari publicou o artigo “Sete ministros de Bolsonaro”, em que faz severa crítica ao governo federal, especialmente, pela condução da Educação e da Saúde, nas quais, em três anos de governo, o presidente Bolsonaro empossou sete ministros nas duas pastas.
Faltou essa verve sábia e contundente quando os ministros eram corruptos e ex-terroristas com as mãos sujas de sangue. A conjuntura atual é a consequência do estado de distopia em que essas elites probas e ilibadas mergulharam o Brasil, e agora, com a iniquidade petulante, insolente e irresponsável querem a volta ao passado.
Em relação àqueles que alegam o cancelamento dos processos do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, a inexistência de provas do crime, bem como a lei da anistia para justificar a liberdade dos cidadãos responsáveis pela maior crise moral, econômica e política da história, convém argumentar com simplicidade.
Processo cancelado não exime o meliante do crime. Tudo bem, quer provas? Não precisa; basta lembrar os 290 milhões que o Barusco devolveu; os bilhões que a Justiça obrigou as empreiteiras devolverem; os bilhões emprestados para as ditaduras e que não estão pagando (aliás, o povo brasileiro está pagando); os recursos empregados no triplex e no sítio.
O terrorismo ceifou 120 vidas humanas contrárias ao custo de cerca de 400 correligionários.
Teve gente responsável por isso que se tornou ministro.
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[O primeiro comentário foi divulgado na Folha de São Paulo online de 30/Mar/2022. O segundo comentário foi censurado e não foi divulgado]
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