quinta-feira, 10 de março de 2022

Mensagem para o amigo B2


Caro amigo,

Minha visão sobre a situação das universidades brasileiras resulta de 3 vivências: 

- contatos com a PUC e UFRJ, quando fiz mestrado (a maioria dos meus professores eram dessas duas universidades);

- exercício de magistério durante quase 10 anos em Faculdade; e

- contatos, em 2018, com os professores doutores que aderiram ao Grupo de Brasília — integrado por apoiadores do candidato Jair Bolsonaro — e que depois formaram a associação Docentes Pela Liberdade (DPL).

Devo enfatizar que sou considerado 'padrinho' do DPL, porque ele surgiu a partir de reuniões, fora do nosso grupo, de meia dúzia de professores doutores para responder às indagações que eu fazia para dois deles que participaram de nossas reuniões, de março a outubro/2018 — atualmente, o DPL abrange mais de 300 professores doutores das 60 universidades públicas federais.

Dito isso, entendo que a partir de 1964 — e aí me permita, por culpa mais nossa do que deles —, houve um vácuo entre as Forças Armadas e a universidade, algo que não existe, por exemplo, na França e nos Estados Unidos. Aqui as duas instituições ficaram de costas, uma para a outra, com graves repercussões.

Ademais, entendo que a avaliação militar é feita segundo a ótica de nossa cultura. Talvez precisássemos ter gente nossa (entre os nossos melhores) com doutorado em várias áreas para que pudéssemos “andar de cócoras na terra de sapo!”. Sei que já temos! Porém, o que temos não satisfaz as necessidades de um país gigante.

Hoje, a maioria das universidades são antros distópicos das esquerdas brasileiras — socialismo, ideologia de gênero, ideologia de raça, feminismo, ... e tudo o mais que todos sabemos. O governo não está conseguindo fazer as substituições de reitores que seriam imprescindíveis.


Minhas 3 filhas estão tentando ingressar na universidade. Pelo exame do ENEM, cada uma das três entrariam em algumas universidades federais; por exemplo, na Bahia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Uma delas passou em Medicina e poderia entrar em 30 universidades públicas, inclusive na ESCS, excelente Faculdade de Medicina distrital, de Brasília. Curiosamente, não passou na UnB. Por essa razão e, por vontade expressa dela, existe a possibilidade de atrasar um ano para tentar entrar na UnB.

Eu estou tentando ajudar na avaliação da Faculdade de Medicina da UnB. O que apurei até agora — sujeito a controvérsia, podendo até ser resultado de falsidade, requerendo, pois, imprescindível comprovação por outras fontes — é absolutamente terrível e repugnante. Eis os dados:

- recepção de calouros — esse evento ocorria durante final de semana, em uma fazenda nas proximidades de Brasília (com participação de veteranos e calouros); era algo positivo e desejável pois permitia o início da ambientação social dos calouros no meio acadêmico; hoje, está desvirtuado e foi taxado de “madrugada e confusão” (alguém caracterizou essa recepção como um misto de sexo, drogas e quebra de valores fundamentais);

- a coordenadora de graduação de Medicina publicou um artigo contra o passaporte sanitário que gerou muita controvérsia; por essa razão, ela achou mais conveniente pedir demissão;

- o diretor da Faculdade de Medicina (um esquerdista contumaz) é um dos autores do estudo de Manaus sobre hidroxicloroquina, no qual aplicaram a dose de HCQ multiplicada por 4 ou 5 em idosos com comorbidades; conclusão, uma grande quantidade de gente morreu; o estudo correu o mundo; e ao final comprovou-se estupidez criminosa; o MPF está investigando há uns 10 meses (vai dar em alguma coisa?);

- o coordenador de psiquiatria é considerado um desequilibrado, que se aproveita de sua condição gay transmitir ideologia de gênero em detrimento da formação de médicos psiquiatras.


 

Costumo dizer que o Brasil tem solução. E a solução está em Educação! Bom, mas com os 4 ministros que tivemos no atual governo, essa solução fica para janeiro/2027 e janeiro/2031.

Que fique claro, tenho mais de 300 mensagens para a imprensa (Estadão e Folha de São Paulo; e em número mínimo, New York Times, Le Monde, Correio Braziliense) em defesa do atual governo!

Minha mensagem está cheirando desabafo! A vida segue!

Faço questão de manter interação com você, pela possibilidade de correção das falhas de minha visão da conjuntura.

Abraço forte.

RS

 

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