sexta-feira, 11 de março de 2022

Perspectiva para o pleito presidencial


No artigo “Além de não ter derretido, Bolsonaro é competitivo e pode vencer”, publicado na Folha de São Paulo, o polêmico articulista Reinaldo Azevedo faz convincente alerta à opinião pública sobre a possível vitória de Bolsonaro nas eleições de outubro de 2022. 

Ademais, ele aponta as cambaleantes tratativas do ex-presidiário Lula para arregimentar correligionários e opositores do passado para tentar se colocar como concorrente do atual presidente no próximo pleito.

Vai chegar a hora de a onça beber água. 

Quem quer recursos emergenciais e auxílio Brasil em dobro; ferrovias, rodovias, portos e água construídos com eficácia e em curto prazo; empresas e bancos estatais dando lucro; e corrupção zero, vota de um lado. 

Quem quer prejuízo nas empresas e bancos estatais; financiamento de ditaduras hediondas; aquisição de triplex e sítio; falsidade nas pesquisas de opinião; corrupção bilionária, vota do outro lado — e depois abraça a tristeza, a dor e o choro; porém sem reclamação.

Minha mensagem provocativa postada contígua ao artigo provocou uma série de reações — a maioria desprovida de solidez argumentativa. Prossegui com a abordagem de provocação.

 

Entendo a manifestação de todos contra meu comentário. Senão vejamos o que ocorreu com os militantes do partido do ex-presidiário: 

-    presidente e tesoureiros de partido foram encarcerados por corrupção; 

-    presidente da Câmara e líder do governo também foram presos por corrupção; 

-    ex-ministros (vários) foram trancafiados por corrupção; 

-    presidente da República foi encarcerado por corrupção;

-    presidente da República foi afastada por impeachment;

-    presidente da Câmara de partido correligionário foi preso por corrupção; 

-    parlamentar correligionário foi trancafiado por armazenar 50 milhões.

 

Sei que é extremamente difícil conviver e encarar a Liberdade de enfrentar a Verdade. 

Eis a razão por que, na Venezuela e em Cuba — apreciadas e apoiadas pelos defensores da corrupção —, a liberdade dos cidadãos não é permitida; daí resultando a fuga de milhões de cidadãos para evitar a fome, o desespero e a violência. 

Eis as razões pelas quais o povo brasileiro jamais vai permitir que os paraninfos desse mundo distópico voltem ao poder no Brasil. Essa catástrofe, hecatombe e inferno dantesco estão afastados. Outubro chegará rápido!


Afora a sequência de comentários assinalados, postei em separado outra mensagem.

 

R. A. declarou: “Bolsonaro ainda pode vencer uma eleição democrática porque conseguiu dar expressão popular ao ódio à democracia.” Vejam a falsidade atribuída a 58 milhões de eleitores! 

A rigor, em relação aos cidadãos que votaram pela transformação, trata-se de ódio à corrupção e à violência; trata-se de ódio ao gosto pelo cerceamento da liberdade e ao apego à falsidade em detrimento da verdade. 

Enfim, ódio a regimes como o soviético, alemão (do Adolfo), cubano e venezuelano; bem como à falsidade de formadores de opinião malfeitores.

 

De qualquer sorte, não importa quão veraz ou iníquo seja o articulista, não se pode atribuir-lhe desconhecimento; ele sabe das coisas. A interpretação correta e objetiva de sua crônica é que o desenlace será no primeiro turno. 

Bom, esse resultado tem lá suas vantagens: há economia de recursos despendidos no pleito; e sobra mais tempo para pensar na Copa do Mundo, reduzindo a dor da derrota eleitoral. Ah, e é bom não esquecer que a dor da perda no futebol é mais amena do que a dor da perda política.

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              [Divulgado na Folha de São Paulo online de 11/Mar/2022]

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