domingo, 30 de outubro de 2022

Sra. Tebet — incoerência ou desonra

No 1º. turno da eleição presidencial, a candidata à Presidência, Srª. Simone Tebet, foi derrotada, com votação pífia. Mesmo tendo feito severas críticas ao candidato ex-condenado e ex-presidiário Lula, tendo chamado a ele, publicamente, de corrupto, declarou-lhe voto e apoio no 2º. turno do pleito; e participou da campanha política a seu lado.

Ao votar em Campo Grande — lamentavelmente essa senhora é sul-mato-grossense — ela declarou estar ‘Feliz por estar do lado certo’.

Nas hipóteses de derrota ou vitória do ex-presidiário (esta, uma possibilidade remota, mas possível), como ela será lembrada?

 

Essa senhora está feliz! Ela está do lado certo, com absoluta certeza! Aspira ser ministra do lado que ela declarou que praticava corrupção, que agia contra os interesses da sociedade (isso pode falar e escrever?). 

No próximo pleito em que participar, os sul-mato-grossenses contribuirão para que ela continue feliz, do lado que tanto a empolga, do lado que deve ter o destino que merece — o universo dos obnóxios ubuescos. 

São 14:00 h. Cerca de 8 horas separam-na dos portões do destino que a aguarda — a derrota, com incoerência; ou a vitória, com desonra.

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[Divulgado no Estadão online de 30/Out/2022]

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sábado, 29 de outubro de 2022

Pesquisa para o segundo turno do pleito presidencial - III

Desafortunadamente, o Estadão é parte do universo de organizações encasteladas na oposição ao presidente Bolsonaro. Em caso de sua derrota, uma boa parcela das influências advém do próprio Estadão, do Globo, da Folha de São Paulo e da CNN, para citar apenas os pesos pesados da mídia brasileira.

 

Por que o Estadão só divulga o resultado das pesquisas de institutos que erraram vergonhosa e fragorosamente no 1º. turno? Por que o Estadão não divulga o resultado das pesquisas para o 2º. turno dos institutos BrasMarket, Veritá. Gero e Modalmais/Futura, que indicam vitória do JB?

Por que essa obsessão pela derrota e desmoralização? Por que ignora que "Só a mudança é permanente!" (Heráclito, 500 a. C.)? Por que prefere a volta — e, portanto, a permanência — da crise moral, da corrupção e da falsidade como modus operandi?

 

Post scriptum (PS).

Terei o cuidado de alertar minhas queridas esposa e filhas da possibilidade do candidato ex-condenado e ex-presidiário Lula ganhar do candidato à reeleição, presidente Bolsonaro, a eleição presidencial do dia 30 de outubro, isto é, daqui a dois dias.

Não é demais asseverar que num regime de normalidade democrática, poder-se-ia falar a verdade e denominar o primeiro candidato pelos adjetivos corretos. E todos sabemos que aqueles que praticam a corrupção e se valem de recursos públicos para satisfazer suas demandas de cidadão comum deve ser chamado de corrupto e ladrão.

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[Divulgado no Estadão online de 29/Out/2022]

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Expurgo no socialismo e na democracia

Em 22/Out/2022, ocorreu o 20º. Congresso do Partido Comunista da China. Nesse evento, fortaleceu-se a liderança do dirigente Xi Jinping, que alcançou o 3º. mandato como Secretário-Geral do Partido Comunista Chinês (em 2012, ele substituiu Hu Jintao como líder máximo do PCC). 

Xi Jinping acumula esse cargo máximo com a Presidência da Comissão Militar Central (desde 2012) e a Presidência da República Popular da China (desde 2013).

A imprensa mundial noticiou, inclusive com vídeo, um evento inusitado do 20º. Congresso do PCC: a surpreendente retirada do plenário do ex-Secretário-Geral Hu Jintao (que se sentava na primeira fileira ao lado de Xi Jinping), fato ainda inexplicado e que foi considerado por alguns analistas uma humilhação incomum para quem já foi mandatário da China e ainda ocupava alto cargo junto à cúpula dirigente do País. 

 

Na China — e portanto no socialismo — o expurgo é feito com força, arrogância, autoritarismo e humilhação. 

No Brasil — e portanto na democracia — o expurgo daqueles que roubam, dos que tiram do povo para fornecer a ditaduras, dos que dão prejuízos aos aposentados (no BB, CEF e Petrobras), dos que compram os parlamentares (como no Mensalão e no Petrolão), dos que fraudam a propaganda (como no Radialão) é feito pelos cidadãos em eleições. 

É o que vai acontecer amanhã, 30 de outubro. Vai ocorrer expurgo. E ocorrerão ofensas e grosserias. Dói muito, mas depois passa.

 

Apenas uma lembrança adicional: na China o povo não vota para expurgar os líderes. Ademais, lá é proibido referir-se aos líderes expurgáveis com as palavras presidiário, condenado, corrupto, ladrão. A rigor, de acordo com a Corte de lá, tem que declarar que o cabra foi inocentado pelo magistrado que deu a ele a condição de exercício da liberdade; e se contrariar, há a censura com o cortezinho na garganta — Vupt! Bom, virou monólogo da insensatez de aluno de Artes Cênicas.


--> Ressalve-se que, conforme um sábio político mineiro, política é igual a nuvem: abaixa-se a cabeça e quando se volta a olhá-la, ela alterou completamente a forma.
--> Nesse sentido, o resultado a ser divulgado daqui a algumas horas pode surpreender. Restará para os surpreendidos refletir muito para aliviar a dor da derrota. Mesmo diante da improbabilidade, este escriba pode ser um deles.

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[Divulgado no Estadão online de 29/Out/2022]

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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Brazilian presidential election – a very simple choice

In the New York Times article “Two Futures Face Off in Brazil” (October, 28th, 2022), it’s stated that “the fate of democracy is at stake in the country's most important election in decades”. In fact, that is no doubt it is not only important for Brazil, but for the world. 

The main issue is the dispute between right and left in Latin America and Europe. Here, candidates from the left — influenced by Cuba, Nicaragua and Venezuela — have been elected presidents in Colombia, Bolivia, Argentina and Chile. In these countries, the effects of this terrible disaster are putting pressure on the citizens, because of the failures in economic policy and the issues of unemployment, inflation, GDP evolution, and so on. 

In Europe, there is a tendency for leftist currents to defeat — as is the case in Hungary and Italy — because their politicians promised a lot and failed to deliver what they promised.

The author of the article ignores these aspects of the world political conjuncture and conveys to readers the opposition, so common in the Brazilian and foreign media, to the possible reelection of President Bolsonaro.

 

Brazilian citizens will choose between Mr. Jair Bolsonaro, a president who faced the terrible crisis of pandemic plus the Russian-Ukrainian war and contributed for the country having a smaller inflation than USA, UK, Germany and France, growth of GNP bigger than those countries; and Mr. Lula da Silva, a corrupt and former convict (condemned for corruption), who was responsible, while president of Brazil, for the biggest moral, political, and economic crisis of the world. It's a very simple choice.

 

 

Eleição presidencial brasileira – uma escolha muito simples

No artigo do New York Times “Two Futures Face Off in Brazil” (28 de outubro de 2022), afirma-se que “o destino da democracia está em jogo na eleição mais importante do país em décadas”. De fato, não há dúvida de que é importante não só para o Brasil, mas para o mundo.

A questão principal é a disputa entre direita e esquerda na América Latina e na Europa. Aqui, candidatos da esquerda – influenciados por Cuba, Nicarágua e Venezuela – foram eleitos presidentes na Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile. Nesses países, os efeitos desse terrível desastre estão pressionando os cidadãos, por causa das falhas na política econômica e nas questões de desemprego, inflação, evolução do PIB etc.

Na Europa, há uma tendência de derrota das correntes de esquerda — como, por exemplo, na Hungria e Itália — porque seus políticos prometeram muito e não cumpriram o que prometeram.

O autor do artigo ignora esses aspectos da conjuntura política mundial e transmite aos leitores a oposição, tão comum na mídia brasileira e estrangeira, à possível reeleição do presidente Bolsonaro.

 

 

Cidadãos brasileiros vão escolher entre Jair Bolsonaro, um presidente que enfrentou a terrível crise da pandemia mais a guerra russo-ucraniana e contribuiu para o país ter uma inflação menor que EUA, Reino Unido, Alemanha e França, crescimento do PIB maior que esses países ; e o Sr. Lula da Silva, corrupto e ex-presidiário (condenado por corrupção), que foi responsável, enquanto presidente do Brasil, pela maior crise moral, política e econômica do mundo. É uma escolha muito simples.

 

[Posted in New York Times, October 28th, 2022]

 

 

 

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Monólogo sobre 'sórdido-morbidez'

A jornalista e apresentadora de TV Mariliz Pereira Jorge publicou na Folha de São Paulo a crônica “Bolsonaro nos rouba a vida”, na qual, entre outras aleivosias, ela confessa que não faz outra coisa, nos últimos anos, senão morrer um pouquinho todo dia de raiva e mostrar a tragédia do governo Bolsonaro”

Ela prossegue em sua sanha de ódio, afirmando que “... ele nos roubou o direito de viver. Não há um dia de paz, não tem domingo de descanso, até na madrugada esse desgraçado resolve fazer live para mentir.”

Será que é possível caracterizar esse tipo de influenciadora?

 

Há mais de dois milênios, Hicóprates (influenciado pelo quase homônimo Hipócrates) conceituou 'sórdido-morbidez' como a transformação de amor em ódio, uma enfermidade resultante da rejeição por parte do ente amado. Ele aduziu que esse transtorno psicopatológico é comum nas pessoas com indigência na faculdade de pensar e com a respectiva flacidez cerebral-ideológica, seja lá o que isso venha a ser.

Hicóprates preconizou três hipóteses para o tratamento requerido: lutar e conquistar 2 horas de atenção afetiva do ente causador do transtorno; realizar uma visita de 2 horas, permitida pela legislação vigente, a um sentenciado numa prisão de segurança máxima; e refestelar-se com um ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, que não tiver completado a prestação de contas por seus crimes.

Agora, Meriluz, da Folha de São Fake (influenciada pela quase homônima Mariliz, articulista da quase homônima Folha de São Paulo, respectivamente) declarou que todos os dias morre um pouquinho de raiva, porque seu governante, por ela amado, rejeitou-a, roubando-lhe o direito de viver, e varrendo-a para o lamaçal de ódio. Acrescentou que a flacidez-ideológica a levou para a tormentosa 'sórdido-morbidez'.

Meriluz está buscando orientação e ajuda para a escolha da melhor alternativa, dentre aquelas preconizadas por Hicóprates.

É imperioso destacar que este texto é ficção em estado puro. Trata-se da versão inicial, concebida por adolescente de 13 anos, de monólogo a ser apresentado em um curso de Artes Cênicas, no módulo de 'ironia e metáfora da estupidez'.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo, em 26/Out/2022]

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sábado, 22 de outubro de 2022

Damage to freedom of expression in Brazil


The New York Times published an article with severe criticism to the justice Alexandre de Moraes, of the Federal Supreme Court for ruling against the rules of the Constitution, censoring the TV network “Jovem Pan”, but changed the title of the article, with the aim of softening the content of the evaluation on the decision of this authority of the Brazilian judiciary.

 

Why did you change the title of your article on the procedure of a Brazilian Supreme Court judge, from "A Man Can Now Decide What Can Be Said Online in Brazil" to "To Combat Lies, Brazil Gives One Man, Power Over Online Speech"?

The previous title reflects the courage of the author of the article and is consistent with what is happening in Brazil today. The new title is inconsistent with the truth. After all, Brazil did not give Alexandre de Moraes the power to fight lies. As a matter of fact, he ascribed this power to himself, as dictators do as well.

I think Americans would ever accept such an approach from a judge. So, according to the principles of liberty and truth, the change of the title is regrettable; moreover, no one expects such inconsistency from journalists at the New York Times.

 

 

Prejuízo para a liberdade de expressão

O New York Times publicou um artigo com severas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal por decidir contra as regras da Constituição, censurando a rede de TV “Jovem Pan”, mas mudou o título da matéria, com a objetivo de suavizar o conteúdo da avaliação daquela autoridade do judiciário brasileiro.

 

Por que vocês mudaram o título do artigo "Um homem agora pode decidir o que pode ser dito pela mídia no Brasil" — relativo ao procedimento de um juiz do Supremo Tribunal Federal — para "Objetivando combater mentiras, o Brasil dá poder a um magistrado para atuar em detrimento da liberdade da mídia"?

O título inicial reflete a coragem do autor do artigo e condiz com o que acontece hoje no Brasil. O novo título é inconsistente com a verdade. Afinal, o Brasil não deu a Alexandre de Moraes o poder de combater mentiras. Na verdade, ele atribuiu esse poder a si mesmo, como os ditadores também fazem.

Acho que os americanos jamais aceitariam tal abordagem de um juiz. Assim, segundo os princípios da liberdade e da verdade, a mudança do título é lamentável; além disso, ninguém espera tal inconsistência de jornalistas do New York Times.

 


[Divulgado no Facebook do New York Times, em 22/Out/2022]

 

 

[Divulgado no portal Diário do Poder, em 22/Out/2022]

 

 

  

Atribuição do perfil de extrema-direita ao presidente

Em entrevista para a CNN Brasil — sintetizada no artigo “Aliança entre Bolsonaro e Moro é conveniente para ambos, diz cientista político”, divulgado no portal da emissora em 22/Out/2022 — o Sr. Miguel Lago transmitiu uma sequência de opiniões sobre a conjuntura atual, demonstrando que é mais um intelectual que se coloca na oposição ao presidente Bolsonaro. É lícito que ele assim haja, porém a ausência de isenção torna discutível sua contribuição para a avaliação da realidade.

 

Nesse contexto, o Sr. Lago atribuiu a Bolsonaro a condição de extrema-direita, sob a alegação de que Hitler é de esquerda — ou sob a alegação de que alguém provavelmente ligado a Bolsonaro teria dito que Hitler é de esquerda. Indagações se revelam oportunas.

É relevante que os socialismos (seja o nacional-socialismo ou o socialismo real) sejam de esquerda ou de direita? 

Ou basta a relevância da coincidência do estatismo, da ausência de liberdade e do controle de corações e mentes que os dois socialismos preconizam e praticam, para a caracterização da sordidez de ambos?

O "honesto" (enfatize-se que a justiça impede a adoção de atributos como ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário) quer controlar a mídia, suprimir a liberdade de expressão, voltar à associação com ditaduras, interagir com as pessoas "honestíssimas" dos morros cariocas, retirar as armas dos cidadãos (como o fizeram Pol Pot, Fidel, Joseph, Adolf e outros), e quem se posiciona contra isso, mas sobretudo com intransigente defesa da liberdade, é de extrema-direita?

Há outros questionamentos. Esse cabra acredita mesmo no que ele declara? Esse cabra não se preocupa com sua própria credibilidade? Os ‘scholars’ da Universidade de Columbia — onde ele declara que completou seu ‘background’ acadêmico — acreditaram que foi ele mesmo que escreveu os trabalhos? O atributo 'cientista político', que ele carrega, foi atribuído por ele mesmo ou por alguém cujo objetivo é valorizar a matéria?

E por último e não menos importante: as indagações ora formuladas são razoáveis, à luz da lógica e da razão ou são apenas um mergulho na distopia constante da proposição do Sr. Lago?

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[Divulgado no Facebook da CNN Brasil, em 22/Out/2022]

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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Injustiças contra a campanha de Bolsonaro

A eleição presidencial de 2022, entre Jair Bolsonaro, do PL, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é considerada uma das mais disputadas das últimas três décadas — sendo as disputas entre Aécio e Dilma, em 2014, e entre Collor e Lula, em 1989, as mais acirradas. 

As empresas de pesquisa de opinião estão tentando se afastar das falsidades que transmitiram ao longo da campanha eleitoral que antecedeu o primeiro turno do pleito — onde erraram fragorosamente ao indicarem a vitória de Lula ainda naquele turno — e apontam uma redução expressiva nas diferenças das intenções de voto (antes elevadas em favor do candidato petista) para o segundo turno, que ocorrerá em 30 de outubro próximo. Já se chegou ao ponto em que os dois candidatos se encontram tecnicamente empatados.

Na undécima hora, a hora da verdade, o que poderá impactar a decisão da maioria dos cidadãos nessa eleição primacial para o Brasil e para o mundo?

 

A atitude dos intelectuais, da mídia e da oposição em geral estão levando os bolsonaristas a sorrirem.

Preliminarmente, convém recordar ensinamento bíblico, tão caro aos seres humanos. As injustiças contra Jesus Cristo contribuíram para que ele prevalecesse durante dois milênios — no cristianismo, como filho de Deus, e no islamismo, como profeta.

As declarações sórdidas contra a Sra. Michele e sua filha Laura, as ameaças de morte contra a família do presidente, as lamentáveis perseguições da justiça eleitoral à campanha situacionista e as mentiras e falsidades hediondas da oposição estão carreando milhões de votos para Bolsonaro.

Os bolsonaristas estão sorrindo. Com oposicionistas desse naipe, nem precisa fazer propaganda.


Em mensagem postada após o comentário identificado nos parágrafos anteriores, um interlocutor declarou que o presidente Bolsonaro negou vacinas para os brasileiros, causando milhares de mortes. 

É imperioso enfatizar que o Brasil começou a vacinação contra Covid-19, um mês após o primeiro país do mundo iniciar a vacinação.

É oportuno relembrar que na pandemia do H1N1, em 2009, o governo do PT iniciou a vacinação seis meses após o primeiro país do mundo iniciar a vacinação.

Ademais, os dados de vacinação contra Covid-19 atuais colocam o Brasil em situação privilegiada em relação aos demais países.


Em 17/Out/2022, o Brasil tinha 2150 vacinações/1000 habitantes, mesma ordem de grandeza de Alemanha, Reino Unido e França. 

Ademais, os Estados Unidos, Colômbia e México, tinham entre 1.600 e 1.800 vacinações/1000 habitantes. Portanto, o Brasil vacinou mais do que esses três países.

Além disso, mortes por COVID, até 17/Out/2022:

– Brasil, com 212 milhões de habitantes, chegou a mais de 600 mil mortos;

– EUA, com 330 milhões de habitantes, mais de um milhão de mortos;

– soma de Alemanha, França e Reino Unido, com 230 milhões de habitantes, mais de 600 mil mortos;

– soma de México, Colômbia e Argentina, com 218 milhões de habitantes, mais de 500 mil mortos.

Quem não admite a liberdade e a verdade, acha que isso não quer dizer nada.

E mais: 30 de outubro está chegando. Vai incomodar, machucar, doer, mas depois de 4 anos passa e fica somente um leve e azedo sabor de derrota.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo em 21/Out/2022]
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[Divulgado no Facebook do Globo em 21/Out/2022]

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Nonsense e xingamento na penitenciária

Uma ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu direitos de resposta dados a Lula em programa de Bolsonaro e decidiu levar o caso ao plenário do tribunal. 

Não raro, as decisões do TSE têm sido favoráveis à candidatura do ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário. Então, não importa a decisão definitiva. Importa continuar a luta para que um criminoso comprovado não chegue à Presidência da República.

A candidatura de alguém que passou mais de 500 dias preso em face da condenação de crime de corrupção insere a conjuntura política no universo do nonsense. Daí surgem ironias impensáveis no âmbito das interações institucionais de um país sério. Um exemplo ilustrativo vem dos habitantes das penitenciárias.

 

Ocorrerão problemas nas penitenciárias brasileiras. Uma facção, digamos Alfa, recomendou que a partir de amanhã, quando um integrante de Alfa passar por integrante da facção rival, deve gritar: "Você é um LULA!"

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo, em 21/Out/2022]

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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Comparação entre candidatos à Presidência - II

VER TAMBÉM

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Comparação entre candidatos à Presidência - I


Não raro, políticos, intelectuais e outros formadores de opinião tentam comparar o presidente Bolsonaro com o ex-presidiário Lula, à luz da suposta condução errática da pandemia do coronavírus pelo primeiro, e da responsabilidade pela maior crise moral, política e de corrupção do outro. Há um equívoco resultante de ignorância ou simplesmente de má fé e canalhice. Analisemos crise da pandemia sob a égide das estatísticas mundiais. 

 

Em relação aos números da pandemia: 

– Estados Unidos, com 330 milhões de habitantes, tem mais de 1 milhão de mortos por COVID-19; 

– o conglomerado composto por Alemanha, França e Reino Unido, com 230 milhões de habitantes, chegou a mais de 600 mil mortos; 

– o conglomerado México, Colômbia e Argentina, com 220 milhões de habitantes, atingiu mais de 500 mil mortos; 

– o Brasil, com 212 milhões de habitantes, ultrapassou 600 mil mortos. 

Ou seja, o Brasil está na ordem de grandeza dos países mais importantes. Os canalhas, os covardes e os demais obnóxios não enxergam isso. Além disso ofendem e agridem. Aguardem, 30 de outubro está chegando.


Estes dados incontroversos geraram reação grosseira e ofensiva de interlocutor que tomou conhecimento da respectiva postagem. Como habitualmente, repliquei com contundência.

 

Duas linhas escritas sem argumentos e com agressões e ofensas desconexas, não é preciso dizer o que pensa (isto é, o que não pensa), de que lado é, para quem vota. Pode-se apostar com certeza que apoia, defende e vota nos mesmos candidatos que os presidiários, pedófilos, traficantes e outros integrantes de organização criminosa. Eles expõem suas opções e vocações, da mesma forma que o líder preferido, que constrange e envergonha quem preconiza a liberdade e a verdade. Viu? Nenhuma ofensa pessoal. Somente conceitos! Os leitores são inteligentes e percebem as diferenças.

 

Um interlocutor saiu em minha defesa e postou a ilustrativa piada envolvendo a punição aplicada pelo Leão ao Tigre porque este envolveu-se com o Burro — o que constitui um equívoco, dado que jamais deve-se envolver com aqueles premiados com a indigência lógica, racional e intelectual.

 

“Tem aquela piada do Leão, do Tigre e do Burro. O burro falava que a grama era azul. O tigre falava que era verde, foram falar com o leão, que puniu o Tigre. O burro, feliz, saiu dizendo: a grama é azul! O tigre perguntou ao leão por que o punira, se todos sabiam que a grama era verde. O leão respondeu, eu sei que a grama é verde; mas isso é para você aprender a não discutir com os outros sobre o senso comum.

[Postagem feita pelo leitor do Estadão Ricardo Melo]

 

Complementei a piada do meu defensor com o monólogo que envolve um quarto personagem: o Jumento.

 

Como o Burro não entendeu a abordagem do Leão, dirigiu-se ao parceiro Jumento e indagou o que ocorrera. O Jumento disse-lhe: “Venha cá meu ‘gatim’; preocupe não! Você nunca vai entender; só precisa de uns achegos e, depois, volta a escoicear esses racionais!” 

Depois de algum tempo, o Burro estava se esvaindo em ‘emoção’ e chegando ao paroxismo. Aí o Jumento orientou: “Agora vai lá, dá uns coices nesses humanos, e volta aqui bem ‘rapidim’ prá se refestelar de novo!” O Burro saiu voando ... 

Da cabeça ubuesca de um Burro, você pode esperar tudo. Quem se mete, merece a punição do Leão.

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[Divulgado no Estadão online de 20/Out/2022]

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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Ofensa à primeira-dama da República

Na presente conjuntura, as interações políticas adquiriram uma complexidade inexcedível. A última surpresa se originou no Estado de Alagoas, onde uma Procuradora-geral do Estado chamou a primeira-dama Michelle Bolsonaro de ‘vagabunda’ em rede social. 

A elegância, a qualificação pessoal e profissional e a extensa gama de contribuições da senhora Bolsonaro — especialmente para a comunidade de surdos (cerca de 700.000 pessoas) e demais pessoas portadoras de deficiências (alguns milhões de pessoas) — foram atingidas e maculadas com extrema gravidade e sordidez.

 

Simples! muito simples! Estaria essa procuradora se associando aos presidiários, aos traficantes, aos pedófilos e demais integrantes de organizações criminosas nas respectivas opções políticas e ideológicas? 

Ou se trata apenas de uma desqualificada e portadora de doença na interação social? 

Ou não é nada disso, e ela está apenas se divertindo, com base em sua vocação humana, em decorrência dos fatores genéticos e ambientais? 

Sem ofensas! Apenas indagações a serem respondidas com a ajuda de especialistas no ramo.

 

Em face de meu comentário pleno de indignação, postado junto à matéria do Estadão que noticiou a infausta declaração de autoridade pública, com responsabilidade nas questões atinentes à justiça, um interlocutor reagiu com grosseria e ofensa. Reagi da forma que julgo mais adequada.

 

Quando se acham com razão, os caboclos com coragem, dirigem ofensas e agressões pessoalmente, olho no olho. Os covardes se valem do anonimato que o ambiente digital possibilita para fazê-las. A covardia resulta de genética ou de influências ambientais; vale dizer, depende da mistura de opção e vocação, não raro, impactada por doença infecto-contagiosa-ideológica. 

Em síntese, trata-se de desqualificação neuronal — o que causa a vergonha dos amigos e familiares. 

O pior é que o cabra não se toca, não se constrange em expor suas mazelas de obnóxio ubuesco. Analfabetismo intelectual ou apenas opção e vocação mesmo?

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[Divulgado no Estadão online de 19/Out/2022]

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Comparação entre candidatos à Presidência - I

VER TAMBÉM

Comparação entre candidatos à Presidência - II

antropólogo Roberto da Matta — sempre equilibrado e estimulante escritor — publicou no Estadão a crônica “Nem um nem outro”, onde critica de forma acerba os dois candidatos à Presidência da República e declara que não votará em nenhum dos dois. 

É difícil entender as razões pelas quais alguém com a estatura intelectual do Sr. Da Matta, consiga colocar no mesmo patamar o presidente Bolsonaro e o ex-condenado e ex-presidiário Lula. 

Afinal, o presidente Bolsonaro governou durante mais de três anos, enfrentou uma sequência inexcedível de crises — a pandemia do coronavírus, a guerra russo-ucraniana, o severo déficit de água, a debacle argentina — e está chegando ao final do mandato com o Brasil em situação privilegiada no mundo. Nesse sentido, deve ser destacado que, pela primeira vez, na história a inflação brasileira é menor do que a dos Estados Unidos, da França, da Alemanha e do Reino Unido; o crescimento do PIB brasileiro é maior do que o equivalente dos países citados; e a geração de empregos no Brasil (e o consequente nível de desemprego) é altamente satisfatório, se considerada a complexidade e as dificuldades da atual conjuntura. 

Ademais, nas recentes eleições, o governo Bolsonaro, teve quase a metade dos seus ministros eleitos senadores, governadores e deputados federais, enquanto o Sr. Lula — afora ser responsável pela maior crise moral, econômica e política da história — teve uma boa parcela dos seus ministros (e inclusive ele próprio) acusados, condenados e presos por corrupção. 

 

Senhor genial articulista, seu artigo é uma lamentável condenação da democracia brasileira. Essa é a democracia que está à disposição do povo brasileiro. 

A democracia em que um cidadão condenado por um juiz da Justiça Federal, em Curitiba — e cuja sentença foi homologada, em segunda instância, por 3 desembargadores do TRF-4, em Porto Alegre; e, em terceira instância, por 5 ministros do STJ, em Brasília — foi libertado por um ministro do STF (indicado para essa Suprema Corte pelo partido do condenado) para se candidatar à Presidência. 

Não vamos reclamar dessa democracia; vamos votar para corrigi-la — cada eleitor com sua opção e vocação.

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[Divulgado no Estadão online em 19/Out/2022]

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Problemas brasileiros cruciais

Diante da análise cuidadosa da atual conjuntura, formulada por um fraterno companheiro, com ênfase para as notícias eivadas de falsidade ou ...