Na noite de 10 de outubro, a emissora de TV Band realizou o primeiro debate para o segundo turno da eleição para o governo de São Paulo entre Tarcísiode Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).
A estratégia de Haddad consistiu em dirigir críticas ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), padrinho político de Tarcísio. Já este deu foco às suas propostas, conseguindo êxito em expô-las com clareza e simplicidade.
Nas análises da mídia, posteriores ao debate, há o destaque para os seguintes aspectos: os dois candidatos se comportaram de forma educada e sem ofensas; Haddad conduziu o debate para as questões nacionais, inseridas no pleito presidencial; Tarcísio se houve bem ao explorar seus planos de governo; e Haddad teria levado alguma vantagem porque Tarcísio não respondeu de forma convincente, indagações sobre o orçamento secreto, condução da pandemia e outros aspectos atinentes ao governo Bolsonaro.
Ao federalizar o debate para o governo de São Paulo, Haddad cometeu um erro fatal: associou-se ao ex-corrupto, ex-presidiário Lula, responsável pela maior crise moral, política e de corrupção da história, e condenado em 3 instâncias por mais de 10 magistrados. Tarcísio foi sagaz ao não mencionar isso no debate e focar em suas propostas.
Os intelectuais esquecem essa verdade e se tornam péssimos analistas. Os apoiadores de corruptos ignoram essa distopia e se tornam canalhas e covardes. Os cidadãos paulistas jamais esquecem e se tornam excelentes eleitores.
Um interlocutor replicou meu comentário de forma inadequada e ofensiva e sugerindo que eu apresentasse a sentença condenatória do ex-presidiário. É preciso?
Os advogados permitiram que ele ficasse mais de 500 dias encarcerado sem sentença condenatória? Se não sabe escolher advogado, quer ser presidente?
O dilema e o trauma dos obnóxios é ter dificuldade para ser, pensar, aprender, decidir e agir. Um bom começo (nunca é tarde para um novo começo virtuoso), ... um bom começo é consultar um bom dicionário; sem esquecer as diferenças entre substantivo e verbo.
Agora, aprender a não apoiar nem venerar Abdelmassih, Beira Mar e políticos ex-corruptos, realmente não é tão fácil.
Quando o cabra escreve 2 linhas, sem argumentos e com agressões e ofensas desconexas, não é preciso dizer o que pensa (isto é, o que não pensa!), de que lado é, para quem vota. Pode-se apostar com certeza que apoia, defende e vota nos mesmos candidatos que os presidiários, pedófilos, traficantes e outros integrantes de organização criminosa.
Eles expõem suas opções e vocações, imitando o líder preferido: o ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado, ex-presidiário e ex-tudo o que constrange e envergonha quem preconiza a liberdade e a verdade.
Viu? Somente conceitos! Conceitos que machucam, causam dor, mas sem qualquer ofensa pessoal!
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[Divulgado no Estadão online de 11/Out/2022]
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