Com a divulgação do resultado do primeiro turno das eleições de 2 de outubro — a despeito primeira colocação de Lula no pleito presidencial — até mesmo articulistas alinhados com a oposição esquerdista reconheceram a avalanche de votos da vertente bolsonarista, notadamente, com a eleição de governadores de estados relevantes e das maiores bancadas legislativas do Senado e da Câmara dos Deputados. Entretanto, analistas há que atribuem favoritismo a Lula no segundo turno a ser realizado no dia 30 de outubro do corrente ano.
Declarar que o ex-presidiário responsável pela maior crise moral e política da história "continua favorito" para se tornar presidente, no segundo turno, é a inexcedível admissão de que não observou, não enxergou e não compreendeu nada do que está acontecendo.
É admitir que acredita em pesquisa de opinião eivada de erros, que leva a filha para ser atendida pelo médico Abdelmassih (presidiário condenado pelo estupro de dezenas de pacientes), que conduz outro ente para se consultar com o curandeiro João de Deus (presidiário condenado pelo estupro de várias pacientes demandantes de cura espiritual); é asseverar que contrata o presidiário Beira Mar (presidiário condenado por assalto, homicídio, tráfico de armas e drogas) para cuidar da gestão de sua empresa.
Convenhamos, é incompreensível que tenha articulista que esfregue a própria biografia na lama pútrida.
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_____________________[Divulgado no Estadão online de 2/Out/2022]
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