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Comparação entre candidatos à Presidência - I
Não raro, políticos, intelectuais e outros formadores de opinião tentam comparar o presidente Bolsonaro com o ex-presidiário Lula, à luz da suposta condução errática da pandemia do coronavírus pelo primeiro, e da responsabilidade pela maior crise moral, política e de corrupção do outro. Há um equívoco resultante de ignorância ou simplesmente de má fé e canalhice. Analisemos crise da pandemia sob a égide das estatísticas mundiais.
Em relação aos números da pandemia:
– Estados Unidos, com 330 milhões de habitantes, tem mais de 1 milhão de mortos por COVID-19;
– o conglomerado composto por Alemanha, França e Reino Unido, com 230 milhões de habitantes, chegou a mais de 600 mil mortos;
– o conglomerado México, Colômbia e Argentina, com 220 milhões de habitantes, atingiu mais de 500 mil mortos;
– o Brasil, com 212 milhões de habitantes, ultrapassou 600 mil mortos.
Ou seja, o Brasil está na ordem de grandeza dos países mais importantes. Os canalhas, os covardes e os demais obnóxios não enxergam isso. Além disso ofendem e agridem. Aguardem, 30 de outubro está chegando.
Estes dados incontroversos geraram reação grosseira e ofensiva de interlocutor que tomou conhecimento da respectiva postagem. Como habitualmente, repliquei com contundência.
Duas linhas escritas sem argumentos e com agressões e ofensas desconexas, não é preciso dizer o que pensa (isto é, o que não pensa), de que lado é, para quem vota. Pode-se apostar com certeza que apoia, defende e vota nos mesmos candidatos que os presidiários, pedófilos, traficantes e outros integrantes de organização criminosa. Eles expõem suas opções e vocações, da mesma forma que o líder preferido, que constrange e envergonha quem preconiza a liberdade e a verdade. Viu? Nenhuma ofensa pessoal. Somente conceitos! Os leitores são inteligentes e percebem as diferenças.
Um interlocutor saiu em minha defesa e postou a ilustrativa piada envolvendo a punição aplicada pelo Leão ao Tigre porque este envolveu-se com o Burro — o que constitui um equívoco, dado que jamais deve-se envolver com aqueles premiados com a indigência lógica, racional e intelectual.
“Tem aquela piada do Leão, do Tigre e do Burro. O burro falava que a grama era azul. O tigre falava que era verde, foram falar com o leão, que puniu o Tigre. O burro, feliz, saiu dizendo: a grama é azul! O tigre perguntou ao leão por que o punira, se todos sabiam que a grama era verde. O leão respondeu, eu sei que a grama é verde; mas isso é para você aprender a não discutir com os outros sobre o senso comum.”
[Postagem feita pelo leitor do Estadão Ricardo Melo]
Complementei a piada do meu defensor com o monólogo que envolve um quarto personagem: o Jumento.
Como o Burro não entendeu a abordagem do Leão, dirigiu-se ao parceiro Jumento e indagou o que ocorrera. O Jumento disse-lhe: “Venha cá meu ‘gatim’; preocupe não! Você nunca vai entender; só precisa de uns achegos e, depois, volta a escoicear esses racionais!”
Depois de algum tempo, o Burro estava se esvaindo em ‘emoção’ e chegando ao paroxismo. Aí o Jumento orientou: “Agora vai lá, dá uns coices nesses humanos, e volta aqui bem ‘rapidim’ prá se refestelar de novo!” O Burro saiu voando ...
Da cabeça ubuesca de um Burro, você pode esperar tudo. Quem se mete, merece a punição do Leão.
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[Divulgado no Estadão online de 20/Out/2022] |
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