sábado, 15 de outubro de 2022

Sugestões para o debate presidencial - I

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Em função do debate promovido por um pool de empresas de mídia liderado pela Rede Bandeirantes, entre o presidente Jair Bolsonaro e ex-presidiário Lula, candidatos à Presidência da República, encaminhei para autoridade com acesso ao Palácio do Planalto sugestões de respostas para perguntas sobre três temas: 

– sigilo de 100 anos decretado pelo presidente;

– aumento do número de integrantes do STF; e

– acusações sobre transações imobiliárias da família Bolsonaro.

 

15/Out/2022 

Caro amigo,

 

Seguem sugestões para você avaliar e, se achar conveniente, transmitir para o presidente Bolsonaro, para, se necessário, utilizar no debate presidencial.

 

1.    Sigilo de 100 anos para divulgação de assuntos pessoais de pessoas públicas — trata-se de prescrição da lei 12.527, de 8/11/2011 (conforme Art. 31, parágrafo 1º.), sancionada pela Dilma Roussef 

 Pode ser acrescentado que o objetivo não explícito era proteger o Lula das acusações do roubo e da corrupção que ele desencadeou.

2.    Aumento do número de integrantes do STF, com a criação da Corte Constitucional e atribuição das questões não constitucionais para o STJ — Foi iniciativa da Luíza Erundina, quando era do PSB (PEC 275, do ano de 2013). 

 Pode ser acrescentado que o objetivo subjacente era proteger o Lula, impedindo que ele fosse preso, nos processos de roubo e corrupção do Mensalão e do Petrolão.

3.    Acusação de 51 transações imobiliárias na família Bolsonaro. Basta citar a relação dos imóveis de propriedade, atualmente, do JB, da esposa, dos filhos 01, 02, 03, 04, 05, isto é, nome do familiar e quantidade de imóveis 

 Pode ser acrescentado que não há comparação com quem trabalhava no zoológico e depois ganhou empresa, com recursos da corrupção.

Abraço, caro amigo,

ARS

 

 

Post Scriptum

O destinatário enviou minha mensagem diretamente para o Presidente Bolsonaro, por intermédio de WhatsApp. Os três assuntos foram incluídos em perguntas do ex-presidiário Lula, no debate promovido por um 'pool' de empresas liderado pela Rede Bandeirantes. O presidente Bolsonaro utilizou — e com muito êxito — os argumentos contidos no item nº. 2.

 

 

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