O articulista William Waack, ainda não recuperado da surpresa do resultado das eleições de 2 de outubro, publicou no Estadão o artigo “O irreversível”, onde tenta jogar alguma luz na retumbante vitória de Bolsonaro, que sacudiu a política brasileira, especialmente, com as vitórias de seus correligionários nos pleitos de governador, senador e deputado federal.
O Sr. Waack asseverou que, dessas eleições, Lula saiu maior do que o petismo e Bolsonaro saiu menor do que seus adeptos. Ademais, aduziu que tempos difíceis estão à vista.
Tentando insinuar desdouro dos eleitores pró-Bolsonaro, o articulista mencionou “boçalidade política ... aversão às elites e à ciência, aos princípios democráticos em geral”. Corrigindo sua interpretação resultante de aleivosia, é possível incluir nessa caracterização:
– os corruptores que oferecem ‘remuneração’ em troca de ‘facilidades’;
– os corruptos que correspondem com as citadas ‘facilidades’;
– os notórios apedeutas que, em nome de suas doenças ideológicas, libertam condenados por crimes contra a sociedade;
– os condenados que, libertados por decisão oriunda de notória canalhice, declaram-se inocentes; e
– os obnóxios que defendem, apoiam e votam nos candidatos integrantes da corja ora caracterizada.
A rigor, em uma eventual, possível e necessária vitória de Bolsonaro no 2º turno do pleito presidencial, a missão primacial compreende o prosseguimento, entre outras, das seguintes ações:
– a neutralização da corrupção;
– o término da mentira dos políticos;
– o fim do financiamento da mídia avarenta;
– a interrupção do financiamento para artistas favoráveis à falsidade;
– a eliminação do apoio a ditaduras;
– a prevalência da liberdade em todas as vertentes;
– a limpeza de corações e mentes, livrando-os de ideologias (estupidez dos obnóxios); e
– o funcionamento da Justiça como nos países democráticos desenvolvidos (investindo em seus quadros, gente inequivocamente ilibada e encarcerando rapidamente os criminosos).
Por via de consequência, serão tempos fáceis. As próximas gerações agradecem.
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[Divulgado no Estadão online de 6/Out/2022] |
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