quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Monólogo sobre 'sórdido-morbidez'

A jornalista e apresentadora de TV Mariliz Pereira Jorge publicou na Folha de São Paulo a crônica “Bolsonaro nos rouba a vida”, na qual, entre outras aleivosias, ela confessa que não faz outra coisa, nos últimos anos, senão morrer um pouquinho todo dia de raiva e mostrar a tragédia do governo Bolsonaro”

Ela prossegue em sua sanha de ódio, afirmando que “... ele nos roubou o direito de viver. Não há um dia de paz, não tem domingo de descanso, até na madrugada esse desgraçado resolve fazer live para mentir.”

Será que é possível caracterizar esse tipo de influenciadora?

 

Há mais de dois milênios, Hicóprates (influenciado pelo quase homônimo Hipócrates) conceituou 'sórdido-morbidez' como a transformação de amor em ódio, uma enfermidade resultante da rejeição por parte do ente amado. Ele aduziu que esse transtorno psicopatológico é comum nas pessoas com indigência na faculdade de pensar e com a respectiva flacidez cerebral-ideológica, seja lá o que isso venha a ser.

Hicóprates preconizou três hipóteses para o tratamento requerido: lutar e conquistar 2 horas de atenção afetiva do ente causador do transtorno; realizar uma visita de 2 horas, permitida pela legislação vigente, a um sentenciado numa prisão de segurança máxima; e refestelar-se com um ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, que não tiver completado a prestação de contas por seus crimes.

Agora, Meriluz, da Folha de São Fake (influenciada pela quase homônima Mariliz, articulista da quase homônima Folha de São Paulo, respectivamente) declarou que todos os dias morre um pouquinho de raiva, porque seu governante, por ela amado, rejeitou-a, roubando-lhe o direito de viver, e varrendo-a para o lamaçal de ódio. Acrescentou que a flacidez-ideológica a levou para a tormentosa 'sórdido-morbidez'.

Meriluz está buscando orientação e ajuda para a escolha da melhor alternativa, dentre aquelas preconizadas por Hicóprates.

É imperioso destacar que este texto é ficção em estado puro. Trata-se da versão inicial, concebida por adolescente de 13 anos, de monólogo a ser apresentado em um curso de Artes Cênicas, no módulo de 'ironia e metáfora da estupidez'.

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[Divulgado no Facebook da Folha de São Paulo, em 26/Out/2022]

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