O presidente Bolsonaro e o ex-presidiário Lula passaram para o segundo turno da eleição presidencial brasileira. Houve fraude no pleito? Provavelmente, não! Quer dizer, há controvérsia! Que aspectos chamam a atenção para uma análise objetiva e isenta das paixões humanas e são indicadores de dúvidas?
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Na véspera da campanha eleitoral, um prócer do PT, condenado a 30 anos de prisão por crime de corrupção, e libertado por magistrado de conduta não ilibada, inexplicavelmente investido na Suprema Corte — e envolvido com o tribunal eleitoral —, declarou com todas as letras: “Eleição não se ganha! O Poder se toma!”.
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Subsequentemente, outro magistrado, com credenciais semelhantes ao anteriormente referido — e também envolvido com a corte eleitoral —, afirmou nos corredores do Parlamento: “Realmente, o Poder se toma!”.
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Por parte dos integrantes da campanha do ex-presidiário Lula havia tanta certeza na vitória, que foram planejadas comemorações na cidade de São Paulo. Ora, desde tempos ancestrais, é sabido que, em política, só se canta vitória após o último voto apurado. Por que essa certeza absoluta da vitória?
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É de conhecimento público que há mais de 40 países que adotam o sistema de votação com urnas eletrônicas. Porém, apenas 3 países adotam urnas eletrônicas sem o voto impresso e auditável e que permite a conferência a posteriori do resultado eleitoral — Bangladesh, Butão e Brasil. É incompreensível porque os integrantes do Tribunal Superior Eleitoral impediram a adoção do voto impresso e auditável que já fora aprovado pelo Parlamento brasileiro. Que razões levam autoridades a impedir a adoção de um mecanismo de segurança e transparência no processo eleitoral?
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As pesquisas de opinião de empresas lucrativas associadas com as organizações Globo, Folha de São Paulo, Estadão e comparsas empreenderam enorme esforço para influir e alterar o resultado eleitoral. Conquanto tenham falhado redondamente em suas previsões, contribuíram para ampliar a vitória do ex-presidiário Lula. Pode-se conjecturar que o trabalho de previsão pode ter contribuído para disfarçar uma improvável porém possível fraude eleitoral.
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No que concerne aos dados das eleições presidenciais de ontem, 2 de outubro, constata-se que aliados do presidente Bolsonaro, venceram majoritariamente em vários estados da Federação, para os cargos de governador, senador e deputado federal — devendo ser ressaltado que vários ex-ministros de Bolsonaro foram eleitos para governador (ou passou em vantagem para o segundo turno) e para o Congresso Nacional (ex-ministros Tarcísio de Freitas, Onix Lorenzoni, Marcos Pontes, Rogério Marinho, Damares e Ricardo Sales). Porém, o candidato à reeleição Bolsonaro não obteve votos na mesma proporção do que aqueles que ele próprio indicou. A tal ponto que, na legislatura que se avizinha, os aliados de Bolsonaro constituirão maioria no Parlamento.
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Quando se analisa os resultados do pleito, constata-se que há uma variação numérica incompatível com variação de processos naturais. A variação é um claro indicador de processo automatizado.
Senão vejamos: a cada 12% de apuração de votos, se Lula sobe 1%, Bolsonaro desce 0,5%, de forma uniforme, ou seja:
Percentual de apuração — percentual do JB — percentual do Lula
12% — JB 48% — Lula 42%
24% — JB 47,5% — Lula 43%
36% — JB 47% — Lula 44%
48% — JB 46,5% — Lula 45%
60% — JB 46% — Lula 46%
72% — JB 45,5% — Lula 45%
84% — JB 45% — Lula 48%
96% — JB 44,5% — Lula 49%
Enfim, há eventos e circunstâncias que contrariam a lógica e a razão universais da política e que levam qualquer animal pensante a conjecturar e cogitar sobre o tema fraude eleitoral, sob a égide da controvérsia e da dúvida, sobretudo diante da hipótese de um líder de organização criminosa tornar-se mandatário de um dos cinco países do mundo, com maiores área geográfica, contingente populacional e recursos humanos.
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