Com o resultado das eleições de 2 de outubro, constata-se que Lula teve 48,4% dos votos e Bolsonaro, 43,2%. Examinemos os dados das pesquisas de opinião divulgados até o dia anterior ao pleito.
O Estadão decidiu tornar-se um egrégio divulgador de Fake News — egrégio ou decrépito? Basta consultar as manchetes do dia 1º de outubro. Ei-las:
(i) Agregador Estadão Dados mostra Lula com 51% dos votos válidos; Bolsonaro tem 35%;
(ii) Com Ipespe e MDA, agregador Estadão Dados mostra Lula com 51% dos votos válidos; Bolsonaro tem 34%;
(iii) Pesquisa Ipespe/Abrapel: Lula soma 49% dos votos válidos; Bolsonaro tem 35%, Ciro, 8% e Simone, 7%;
(iv) Pesquisa CNT/MDA: Lula lidera com 48,3% dos votos válidos; Bolsonaro tem 39,7%;
(v) Datafolha: Lula tem 50% dos votos válidos.
E mais! Em 2 de outubro, o Estadão colocou no alto da primeira página: Lula, 51%; Bolsonaro, 36%; Ciro Gomes, 6%; e Simone Tebet, 6%. Constata-se, pois, uma tentativa esdrúxula de influir no resultado das eleições.
Fake News, vergonha, sordidez, canalhice?
Opção e vocação de seus profissionais?
Problema de psiquiatria, de polícia ou de Justiça?
É o caso de apuração pelo STF por intermédio do chamado Inquérito Fake do Fim do Mundo?
E o que fazer com a assinatura desse produto de uma choldra gestada por um conjunto de obnóxios?
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_____________________[Divulgado no Estadão online de 2/Out/2022]
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