Um escritor, cujo nome pode ser ignorado sem qualquer prejuízo, publicou no Estadão o artigo “O bebê que me salvou”, no qual faz questão de demonstrar, desnecessariamente, um vasto conhecimento literário e cultural.
Ademais, para caracterizar sua desprezível preferência política, ele se refere a um dos candidatos a presidência da República no primeiro turno das eleições presidenciais da seguinte forma:
“Ninguém acredita que aquele padre Kelmon surgido do nada seja real, tão absurdo em seu surrealismo e sua fala de caça às bruxas. Ah, as feiticeiras de Salem, lembram-se? E dos macarthistas dos anos 50?”.
Sua preferência política é inequivocamente associada com a doença ideológica que permeia aqueles cuja vocação e opção estão voltadas para o apoio ao ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário que, desafortunadamente, pode submeter a sociedade ao risco de ser escolhido presidente da República no segundo turno do pleito presidencial em 30 de outubro.
Um sábio, cheio de intelectualidade, membro da Academia Brasileira de Letras, dono da verdade, pode ser favorável ao responsável pela maior crise moral e política da história, condenado em 3 instâncias por mais de 10 magistrados, liberado por um 'sujeitin' que fez campanha política para o partido do ex-condenado (e que jamais seria membro de Supremas Cortes dos EUA, RU, França e Alemanha; basta examinar o perfil requerido).
Já o padre não pode ser contra essa distopia sórdida, contra essa disfunção que envergonha os cidadãos amantes da liberdade e da verdade.
Tudo bem! Na democracia, o sábio pode falar o que quer e se obriga ler o que não quer.
Em face de comentário ofensivo de um interlocutor, repliquei para que os demais leitores possam avaliar a diferença de visão.
Os caboclos com coragem, quando se acham com razão, dirigem ofensas e agressões pessoalmente, olho no olho. Os covardes se valem do anonimato que o ambiente digital possibilita para fazê-las.
A covardia resulta de genética ou de influências ambientais; vale dizer, depende da mistura de opção e vocação, não raro, impactada por doença infecto-contagiosa-ideológica. Em síntese, trata-se de desqualificação neuronal — o que causa a vergonha dos amigos e familiares. O pior é que o cabra não se toca, não se constrange em expor suas mazelas de obnóxio ubuesco. Analfabetismo intelectual ou apenas opção e vocação mesmo?
Os dois socialismos — o nacional-socialismo (nazismo) e seu irmão gemelar, o socialismo real (comunismo) — privilegiam a prevalência do Estado, a supressão da liberdade e o emprego da violência.
O Brasil derrotou o nacional-socialismo em 1945, na Itália; e impediu o socialismo real de se implantar no País em 1935 e 1964.
A falta de umidade cerebral dos adeptos do socialismo impede as faculdades de ser, pensar, compreender e argumentar. Não se espera deles, o entendimento de que a meta primacial do ser humano é a busca de paz e harmonia, com a democracia, sob a égide da liberdade, verdade, coragem e ética.
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[Divulgado no Estadão online de 9/Out/2022] |
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