À guisa de estimular os leitores a questionarem quem foi o responsável pela morte de Marielle — o que já foi investigado pela polícia carioca e concluído que o fato de a vereadora ter contrariado integrantes de organizações criminosas com quem ela interagia ocasionou sua eliminação —, duas intelectuais do meio artístico mencionam, na introdução de artigo, a obra da artista alemã Monika Wulfers, com a participação da própria germânica.
Em realidade, ao longo do texto, a dupla trata da presença de Anielle Franco, irmã de Marielle, em evento na Colômbia, para interagir com a candidata à presidência daquele país, Francia Marques, dado que esta, em seus discursos de campanha, havia pedido justiça para a brasileira.
Sim, elas estavam se cruzando porque a Sra. Marques “perdera o marido, defensor de direitos humanos, 7 dias antes, assassinado a tiros na cozinha de casa enquanto ela conseguiu se esconder.”
Como conclusão, as autoras indagam como seria uma eventual campanha de Marielle à presidência da República.
O título do artigo é “Quem mandou matar Marielle? Ensaio Palavra-Imagem”. Assim, sub-repticiamente, elas estimulam a falsidade daqueles que, de forma sórdida, atribuem à família do presidente da República a responsabilidade do desfecho de Marielle.
Não conseguem matá-lo com facada, mas adicionalmente tentam também matar a verdade! Distúrbio psiquiátrico, resultante de violência na gestação, morbidez genética ou apenas vocação e opção?
É razoável imaginar três alternativas para a eleição de outubro de 2022: fraude, violência ou desistência do pré-candidato Lula.
Será que não é possível aprender que não é preciso violência, agressão como os adeptos do ex-presidiário praticam? Basta fazer seus defensores pensarem. Mas eles pensam? Bom, infelizmente, essa faculdade não está ao alcance de todos.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/Mar/2022]
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