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O Sr. Barros ignora as acusações pretéritas do ex-presidiário contra o ex-governador — bem como, em sentido contrário, as deste contra aquele —, atinentes à participação em atividades criminosas na gestão pública; e tenta passar aos cidadãos leitores apenas virtude de ambos em contraposição aos supostos crimes de Bolsonaro, enfatizando que o presidente defende o contragolpe de 1964.
O Sr. Barros vai além! Assegura que se os eleitores tivessem votado em Alckmin no primeiro turno de 2018, ele teria ido para o segundo turno, teria recebido o apoio petista e “hoje haveria, no mínimo dos mínimos, 100 mil brasileiros a mais no mundo!”
Por óbvio, se esse personagem fosse dotado de coragem moral e intelectual, ele diria que se Trump e, depois, Biden tivessem perdido as eleições americanas, haveria centenas de milhares de americanos a mais no mundo. Se Merkel, Macron e Johnson não tivessem vencido as eleições em seus países, haveria centenas de milhares de alemães, franceses e britânicos a mais no mundo. Como? É só analisar as estatísticas de mortos por Covid nesses países e atribuir as mortes ao Chefe do governo e não ao SarsCov2, como ele faz, com canalhice inexcedível, no caso do Brasil.
Ora, contra intelectuais e formadores de opinião, alicerçados na sociologia de Harvard e Oxford, e na falsidade fundamentada na disfunção de caráter e na distopia ideológica, fica muito fácil Bolsonaro ser reeleito.
Para esses oponentes, corrupção, mentira e poder são ingredientes legítimos para subverter a liberdade, a verdade e boa fé dos cidadãos.
O socialismo nacional ou real são a fonte de inspiração e referência fundamental.
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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 10/Abr/2022]
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