domingo, 17 de abril de 2022

Indicadores da derrota de Lula


O jornal Estadão apresentou uma análise do cenário eleitoral para o pleito de outubro do corrente ano, no qual o ex-presidente Lula aparece com vantagem em 15 Estados e o presidente Bolsonaro em 8. Foram levadas em conta pesquisas e votações em eleições presidenciais anteriores. Nesse sentido, o ex-presidiário se sai melhor no Norte, Nordeste e parte do Sudeste, enquanto o presidente tem maior ascendência no Sul e no Centro-Oeste.

Em contraposição, apresento razões para Lula não se sair vitorioso, bem como os indicadores de sua possível derrota.

 

Razões para o Lula não ser presidente do Brasil: 

– libertação do larápio pelo STF, inviabilizando a 3ª. Via; 

– impossibilidade de eleição de condenado em 3 instâncias no tríplex (1 juiz, 3 desemb. do TRF-4, 5 min. do STJ, 6 min. do STF); e em 2 instâncias no sítio (1 juíza e 3 desemb. do TRF-4; 

– falsidade das pesquisas de opinião, intelectuais e mídia; ação do Parlamento para impedir a governabilidade (CPI da Covaxin); 

– ação da Justiça para imobilizar o governo federal (o STF é incomparável com as Supremas Cortes dos USA, UK, França e Alemanha, para citar uns poucos exemplos).

 

Indicadores da derrota de Lula: 

– não pode sair às ruas, ir a restaurante e caminhar em aeroporto — é xingado e escorraçado; 

– JB é recebido e ovacionado em qualquer cidade do País; 

– Auxílio Emergencial durante a pandemia e Auxílio Brasil (dobro do Bolsa Família) — votos perdidos nas classes média e alta, serão compensados pelos novos votos da classe baixa; 

– construção de base política c/rearranjo partidário (tempo para TV e recursos para a campanha, que não existiram em 2018); 

– gestão da infraestrutura, agricultura, c/ausência de corrupção provada — com ênfase para o trabalho do Nordeste.

 

Interlocutores oponentes do presidente Bolsonaro apresentaram acerbas críticas a seu governo, o que é natural e legítimo numa democracia. Entretanto, ignorando o tema em debate, um indivíduo resolveu atacar o Exército, referindo-se à instituição castrense de forma extremamente grosseira e ofensiva. Então, repliquei, visando a outros cidadãos, que por suas qualificações e pelas diferenças de padrão de diálogo e argumentos inequívocos, são capazes de avaliar com serenidade.

 

O Exército Brasileiro é uma das poucas Forças Armadas invictas do mundo. Expulsou os holandeses em 1648 e lançou as bases da nacionalidade. 

Contribuiu para varrer da face da terra o nacional-socialismo, com mais de 450 heróis mortos na Segunda Guerra Mundial.

Contribuiu para impedir a vitória do socialismo real no Brasil em 1935 e 1964. 

É a instituição mais confiável segundo pesquisas de opinião entre os cidadãos brasileiros. 

Sem agressão, sem ofensas, sem fulanização; apenas com liberdade, verdade e ética. Isso dói, machuca e entristece os impregnados com a doença da má fé e da sordidez.

 

A violência, a facada, a agressão, a ofensa são as armas dos iníquos, dos canalhas, dos doentes ideológicos. Não se envergonham de se expor no anonimato deste espaço de comentários. Evidentemente, não conseguem formular duas linhas de raciocínio convincente. 

Os demais leitores certamente saberão avaliar as diferenças e as mazelas que incomoda os desprovidos de argumentos, bom senso, lógica e razão. Aguardo a próxima sequência de ofensas. 

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[Divulgado no Estadão online de 17/Abr/2022]

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