quarta-feira, 27 de abril de 2022

Embates STF versus Forças Armadas - III

As críticas do ministro Luís Roberto Barroso às Forças Armadas e a consequente nota do ministro da Defesa, caracterizando a fala do magistrado como “irresponsável e grave ofensa” continuam gerando consequências.

Agora, foi a vez de um grupo de juristas e professores de Direito — reunidos no grupo Prerrogativas, favoráveis e apoiadores do lulopetismo — se manifestarem contra a nota da pasta da Defesa, 

O grupo centrou suas críticas na necessidade de afastamento dos militares de questões políticas e nas possíveis irregularidades na compra de material de saúde, tais como vacinas, sildenafila (viagra), lubrificantes íntimos e prótese peniana. Enfatize-se que, conforme comprovação, as supostas irregularidades foram produto de narrativas falsas.

 

O que esperar de advogados e juristas que defendem e apoiam um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário, responsável pela maior crise moral, social e política da História? A resposta é facílima: apego e incontinente utilização da inverdade, da imoralidade e da canalhice; desapego e conspurcação dos valores fundamentais do ser humano; agressão e ofensa àqueles que lutam pela liberdade, verdade e ética.

 

A nota do grupo Prerrogativas se encerra com a seguinte asserção: 

“Quanto ao processo democrático, cumpre à Justiça Eleitoral zelar de modo independente pela sua condução, sem ingerências impróprias de autoridades do Poder Executivo, assim como o ministro da Defesa"

Propositalmente, os sábios do Direito ignoraram que as Forças Armadas foram convidadas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a participar de uma comissão que estuda formas de dar maior transparência às urnas eletrônicas, um dos temas que, sem ser citado explicitamente, está na agenda do embate em questão.

 

Por oportuno, convém lembrar uma questão essencial: há cerca de 40 países no mundo que utilizam urna eletrônica, porém apenas 3 utilizam urna eletrônica sem voto auditável: Butão, Bangladesh e Brasil. Até o Paraguai recusa urna eletrônica sem voto auditável. 

Por que os ministros do judiciário, os intelectuais e outros formadores de opinião falsas não tratam disso em suas análises? Por ignorância não é, pois todos sabem disso. Então, é por má fé, canalhice e doença infecto-ideológica. E por que os demais cidadãos aceitam isso?

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[Divulgado na Folha de São Paulo online de 27/Abr/2022]

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