Do alto de sua qualificação, o Sr William Waack aponta, no artigo “A conspiração contra a terceira via”, as mazelas que impedem a viabilidade da terceira via na eleição presidencial de outubro. Nesse sentido ele enfatiza que
“regras do jogo, partidos fracos (em termos de programas e ideologias), piora do sistema de governo (que já era ruim) fazem da ‘polarização’ entre Lula e Bolsonaro a continuação do que já temos. Que é paralisia e estagnação”.
O exercício da oposição — de que sábios deveriam se abster — impede que o articulista apresente um mosaico amplo e de fácil compreensão para a recorrente repetição de conjuntura política indesejável em nosso maltratado País.
Excelente radiografia das consequências.
Antes, é preciso apontar as causas, as motivações e as razões pelas quais um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário — que não consegue sair às ruas, ir a restaurantes e caminhar em aeroportos — é pré-candidato à presidência da República; por mais trágico que pareça, é apontado como preferido nas intenções de votos; e, por tão cômico quanto se queira, é endeusado pelos intelectuais e outros formadores de Fake News.
A radiografia tem que ser complementada por uma ressonância magnética.
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[Divulgado no Estadão online de 7/Abr/2022]
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