Em face do malogro da tentativa de viabilizar uma terceira via para se candidatar à presidência da República e enfrentar os dois pré-candidatos já consolidados — presidente Bolsonaro e ex-presidente Lula —, seguem as tratativas do ex-presidente e de seus asseclas para a busca de adesões, especialmente, no meio empresarial. Mesmo os integrantes do setor produtivo e do setor bancário que se beneficiaram dos governos petistas no passado se mostram reticentes. Ainda assim, esforço há para vencer resistências de lado a lado, como por exemplo, a cobrança por parte de empresários de compromissos econômicos em conversas com Lula.
A dúvida entre os que precisam otimizar os ganhos financeiros é incontornável. Seja por intermédio da corrupção por parte dos políticos, seja pelos ganhos a qualquer custo por parte dos empresários, dá tudo no mesmo, sendo que uns dependem dos outros. Outra convergência é que ambos pensam e agem em detrimento dos interesses do povo brasileiro, à luz da liderança da desonestidade e da corrupção, bem como da complacência e da desmoralização de integrantes das instituições judiciais.
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[Divulgado no Estadão online de 3/Abr/2022]
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