O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que procura apoio de observadores internacionais para as eleições presidenciais de outubro de 2022.
Trata-se de uma tentativa de aplacar os ânimos dos cidadãos que questionam o processo eleitoral brasileiro pela adoção de urnas eletrônicas sem o voto auditável. E sobretudo pelo anúncio de que as urnas brasileiras são confiáveis, o que destoa da prática largamente aceita em vários países do mundo.
A ação do TSE foi duramente criticada pelo Itamaraty pela razão de que não é da tradição brasileira convidar organização da qual o Brasil não faz parte para exercer observação em nosso território.
Na atualidade, cerca de 40 países adotam a urna eletrônica em suas eleições. Apenas 3 países, adotam urna eletrônica não auditável: Butão, Bangladesh e Brasil. Não é preciso pois pedir apoio da União Europeia, OEA e Carter Center. Basta não permitir fraude na votação e apuração, não mentir para os cidadãos e, como prevenção, decência e eficácia, adotar urna eletrônica auditável.
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[Divulgado no Estadão online de 14/Abr/2022]
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