Alguns jornalistas têm feito esforço para demonstrar imparcialidade na análise política e tentam criticar igualmente os dois pré-candidatos mais relevantes para a eleição presidencial de outubro de 2022 — o presidente Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
Entretanto, constata-se que na essência os artigos tendem a favorecer o ex-presidente, o que parece incompreensível, em se tratando do responsável pela maior crise moral, social e política da história do Brasil.
Como explicar essa abordagem? Dúvidas há. Questionamentos fora dos lugares comuns permitem a reflexão requerida.
Enquanto paladino do combate à estupidez, Sócrates de fato existiu ou foi apenas alter ego virtuoso de Platão?
Sun Tzu e Maquiavel foram entes superiores ou destrambelhados talentosos que se regeneraram?
Dante e Sartre conceberam o inferno por suas distopias mentais ou pela observação da idiotice alheia?
Os intelectuais que apoiam um ex-honesto, ex-corrupto, ex-condenado e ex-presidiário — responsável pela maior crise moral, econômica e política do Brasil — são iníquos insolentes ou cidadãos na lídima busca de uma boa remuneração?
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[Divulgado no Estadão online de 31/Mar/2022]
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